Fonte da ilustração:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Two_V%C3%B6lusp%C3%A1_Dwarves_by_Fr%C3%B8lich.jpg
Os anões aparecem freqüentemente nos mitos e lendas nórdicas e germânicas, onde são vistos como tendo seus próprios chefes e atribuições diversas; não são belos, mas de inteligência superior, muitos deles conhecem o futuro; e usam grandes barbas.
Na Edda em Prosa de Snorri Sturluson, os anões nasceram dos
vermes que roíam o cadáver do gigante Ymir; mas conforme a versão descrita na
Edda Poética (A Profecia da Vidente), eles surgiram dos ossos e do sangue do
gigante Blain. Os primeiros anões foram nomeados pelos deuses de Mótsognir e
Durinn. Temos ainda vários de seus nomes mencionados nessa balada, são:
Dvalinn, Nár, Náli, Nain, Dain, Bívör, Bávör, Bömbur, Nóri, Ori, Oin, Vig,
Vindalf, Þorinn, Fíli, Kíli, Víli, Þrár, Þráinn, Þekk, Lit, Vitr, Nyr, Andvari,
Alf, Yngvi, Eikinskjaldi, Fjalar, etc. Entre eles temos os quatro anões
guardiões dos quadrantes: Norðri (Norte), Austri (Leste), Suðri (Sul), e Vestri
(Oeste).
Snorri Sturluson não distinguiu os anões e os Elfos da
Noite, ou elfos escuros (Svartálfar), mas enquanto os primeiros vivem em
Nidavellir, um dos chamados Nove Mundos criados pelos deuses, e alguns deles
habitam até mesmo em Midgard, os Elfos da Noite vivem em Svartalfaheim, situado
logo acima de Niflheim. Mas de qualquer forma os anões são seres que vivem
debaixo da terra, no subterrâneo, pois a luz tem o poder de transforma-los em
pedra.
Os anões são hábeis artífices; são particularmente peritos
no trabalho de forja, faziam não só armas dos deuses mas também as jóias das
deusas; Thor lhes deve seu famoso martelo Mjölnir, Frey seu navio mágico e seu
javali de ouro, Sif seus cabelos de ouro, Freyja seu colar de ouro Brisingamen,
e Odin a lança Gungnir que nada podia deter; Odin também possuía o anel
Draupnir, que, como o anel de Andvari, tinha o poder de multiplicar as riquezas
de quem o tivesse em seu poder. Entretanto, os anões também possuem má
reputação, pois são vistos usualmente como gananciosos, quando diante dos
metais preciosos, e além disso ladrões e trapaceiros.
A crença nos anões foi sem dúvida a mais popular de todas;
até o século XVIII, na Islândia, os camponeses mostravam rochedos e colinas
afirmando, com a mais absoluta convicção, que lá moravam verdadeiros
formigueiros de pequeninos anões do mais agradável aspecto. Entre os quais,
eram os mineiros os mais afeitos a tais crenças, pois, trabalhando sob a terra,
estavam no território onde se acreditava habitar esses pequeninos seres, que
eram, igualmente, os senhores dos metais; por isso dizia-se, quando um mineiro
encontrava um anão nas galerias subterrâneas, era sinal de que um bom e belo
"filão" estava próximo, pois atribuía-se aos anões só trabalharem
onde a terra escondia preciosos tesouros; um desses tesouros é célebre na
poesia épica alemã Nibelungenlied: o rei dos Nibelungos, do qual o anão
Alberich era o guarda; Siegfried, o herói dos Nibelungos, apropriara-se desse
tesouro fabuloso depois de ter vencido o anão Alberich e ter dele exigido
juramento de fidelidade.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%B5es_%28mitologia%29
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%B5es_%28mitologia%29
Nenhum comentário:
Postar um comentário